MARTYRS SHRINE - Entrevista

Mártires do death metal...
MARTYRS SHRINE é uma banda de metal extremo de Melbourne, Austrália, formada por Mike Forsberg (vocals/drums) and Michael "Mick" Carlisle (guitar/bass) em 2005. Ambos os membros gravaram e fizeram tours extensivas com algumas das bandas de maior sucesso da Austrália: Mortification (Os pioneiros do death metal, e banda de metal extremo campeão de vendas e sucessoda Australia). Ragewar, banda pioneira de industrial, Cybergrind & Excarnated. Como membro original da clássica banda Mortification, Mick participou nos álbuns 'Moritification' de 1991, Scrolls Of The Megilloth' de 1992 , Post Momentary Affliction' de 1993 e 'Bloodworld' de 1994. Mike também tocou em 'Transcend', o Debut do Cybergrind Transcend e no 'Braincleaner' do Mortification em 2004. Mike e Mick fizeram tours nacionais e internacionais.O 'Martyrs Shrine' apareceu com seu álbum auto-intitulado em outubro de 2007. Apresentando uma mistura única de Death e Thrash metal, o álbum é o ápice de uma carreira de anos de composição somada ao amor de Mick e Mike pelo metal extremo em sua forma mais pura. A participação especial de Baz Bardoe, do Sunsaria torna ainda melhor o impressionante som deste promissor album de estréia.
Então mates (Camaradas) com essa intro, acho que dispensa os meus comentários, não?... Ops. Mas vamos lá meu caros amigos de longa data. Aos que pensam que abandonei a estrada, quer dizer, o fanzine, ou melhor, o Sin Killer, aqui estou eu, Live and Kicking... Vivo e bem!!!! Não abandonei o barco amiguinhos...
Continuando... O debut do MARTYRS SHRINE está matador mesmo. Eu ouvi, e bateu uma vontade imensa de entrevistar os caras...
Pois eles estavam sumidos da cena, e como tocaram na melhor banda de Death Metal do mundo (Opa, espera ai, essa é minha opinião, que não deve mudar...) eu resolvi entrar em contato e deu nisso... A entrevista vocês podem conferir agora mesmo. Sei que poderia ter feito mais perguntas, pelo o 'backgrounds' desses dois caras, e sua importância, em relação a influência deles no metal cristão junto ao Mort. Mas, eu não domino o inglês tão bem como muitos pensam, e isso torna meu trabalho dificil... Não impossível... Se você entrou no myspace, não deve discordar comigo, que o death metal/grind só quem sabe, faz bem, então, isso real aqui. ... Então vamos colocar a mão logo nesse material, já que somos movidos a música... Risos... Como fã de muitos blastbeats, já fiz minha crítica, no álbum. E a resposta é que o próximo, será totalmente blastbeats...


Em primeiro lugar, é uma honra fazer essa entrevista com você! Obrigado pelo a época do Mortification.


Muitíssimo obrigado. Foi mesmo uma honra pra nós tocarmos com o Mortification


Vocês tocaram no melhor tempo do Mort. Grandes álbuns e tours. O que você tem pra compartilhar conosco?


Tocar com o Mort foi uma experiência impressionante. Eu fui verdadeiramente abençoado por fazer parte de uma banda que glorifica Jesus Cristo com um estilo que eu amo tocar.


O que houve com o Cybergrind?


O Cybergrind gravou um álbum e se separou em 2002. Nós (Mick e Mike) formamos o Martyrs Shrine em 2005. Fomos levados a buscar um direcionamento death metal.


Sobre a fé, o que você tem a dizer do fato de ter tocado numa banda que está no coração de quase todos os metalheads cristãos? Você não se sente responsável pela fé e estabilidade dessas pessoas como cristãos?


Nós temos a responsabilidade de pregar a palavra do Senhor através de nossa música, para ajudar pessoas a verem a luz na escuridão do mundo.


Uma coisa muito interessante vinda da Australia, que deixou muitos fãs felizes, foi o álbum ao vivo do Horde. Eu queria saber sua opinião sobre esse cd, assim como, gostaria de saber como é a sua amizade com o Jayson.


O Horde é uma banda impressionante, a primeira de Unblack metal. Nós curtimos aquele álbum, que foi inovador naquela época. Nós recomendamos altamente o DVD ao vivo que está disponível agora. Jayson Sherlock é um dos melhores bateristas de metal da Austrália e seu trabalho com o Horde é impressionante. Um álbum poderoso. Jayson é um fã do Martyrs Shrine e nós somos fãs um do outro. Risos...


Também tenho que adicionar uma segunda parte, da pergunta anterior. Eu gostaria de saber como é o seu relacionamento com o Steve Rowe, e o que você acha de seu trabalho pra Jesus Cristo?


Nós somos amigos próximos de Steve, que é um cristão devoto, que trabalha no caminho do senhor… Bloodwork foi definitivamente uma mudança no estilo que recebeu reviews diversos dos fãs , aparentemente ele é o álbum de vendas mais elevadas do Mort.


Martyrs Shrine é um mix de GrinddeathThrash metal e esse álbum é tão killer quanto qualquer coisa que vocês já tenham feito no passado, mas eu senti falta de mais blastbeats em algumas partes.


O novo álbum que estamos escrevendo no momento, é todo blastbeats. Possivelmente o mais pesado que já fizemos.


Sobre o selo, Soundmass...


Soundmass é um selo perto de nossas casas e com uma grande reputação por apoiar bandas como a nossa.


Muitos e grandes festivais tem dado muito apoio às bandas undergrounds, como o Nordic Fest, Elements Of Rock, Fear Dark, todos esses com headlines e tops do metal cristão. Estão preparados pra encarar os palcos?


Sim estamos. Nós atualmente estamos ensaiando com um baixista/vocalista, então já podemos tocar ao vivo. Eu acho que o debut será um belo convite ao mosh, e esperamos tocarmos ao vivo para nossos fãs.


Algum comentário final a fazer?


Obrigado pela oportunidade dessa entrevista, e esperamos pra frente, poder encontrar nossos fãs na Tour.


Mick, Mike (Martyrs Shrine). http://www.myspace.com/martyrsshrine

by Norman Lima  (Heder colaborou na tradução)

Entrevista:. Cage – Darker Than Hell!!!

Cage – Darker Than Hell!!!
Os fãs sérios de metal cristão e metalheads em geral,tem motivos suficientes para se interessarem pelo os álbuns, Darker Than Black e Hell Destroyed do Cage. As capas e as letras aparentemente soa como uma guerra contra o chifrudo. O estilo, esse sim, me agrada. Power/Steel, com um dos tipos de vocais que mais aprecio. Não são muitos vocalistas que agradam quando a parada é cantar como o Rob Halford, mas Sean, tem uma voz poderosa e consegue ir longe nesse quesito e pode desafiar os mestres. E qualquer coisa que eu escreva sobre isso agora, vai ser óbvio demais. Então, surpreenda-se nessa entrevista feita com o killer frontman Sean Peck a seguir.
 By Norman Lima
Sin Killer - Primeiramente, eu gostaria de dizer que o Sin Killer é um webzine cristão, e algumas pessoas podem pensar que o Cage é uma banda de White Metal. O que você tem a dizer sobre isso?Sean Peck - Eu não vejo problema em ser classificado como "banda de White Metal". O nosso estilo é heavy metal ou powermetal, e vários dos nossos temas tratam das diversas conspirações religiosas. Nós buscamos abrir as mentes das pessoas para um sistema de idéias alternativas, à ridicula estética satânica que nos é empurrada goela abaixo.
É o mesmo que acontecia com o Trouble, você se lembra?Sean - Não, mas eu já os vi com o King Diamond, então isso é meio estranho.
Sua voz soa um pouco como a de Rob Rock. Ele é uma influência para vocês?Sean - Eu me encontrei com Rob e gravei alguns vocais com ele e Roy Z na casa de Roy. Ele é um sujeito muito legal, e meu produtor Richard Carr contou-me sobre como ele lhe deu uma Bíblia e como ele gostou disso. Ele também me disse como ele saiu daquele esquema do Warrior por causa da natureza do pessoal que trabalhava com ele naquela banda.
Uma das  bandas cristãs, que eu conheço e amo é o Saint. Eles são seus conterrâneos, e são conhecidos como o Judas Priest cristão. Você já os ouviu? Qual a sua opinião sobre o Metal Cristão? (Esta pergunta não tem nada a ver com religião)
Sean - Uau! Qualquer um que soe parecido com o Priest merece ser conferido. Eu nunca ouvi falar deles, mas vou entrar no myspace, agora. Um velho amigo meu era um grande fã de metal cristão no fim dos anos 80 e começo dos 90, e ele sempre me trazia fitas e flyers daqueles festivais de 10 bandas de metal cristão de L.A. Era algo que parecia legal. Então eu tive um contato logo no início. Eu adorava o Stryper e tinha seus discos. Naquela época, a mensagem deles não era tão importante quanto a música. Mas conforme você envelhece, você se aproxima mais de Deus, e hoje a mensagem é um pouco mais importante para mim. Eu aplaudo as bandas que abraçam o cristianismo. Elas merecem nosso apoio, pois trazem uma mensagem positiva, e eu gosto de metal com significado positivo.
Darker Than Black e Hell Destroyer tratam de temas anti-demoníacos. Vocês gostam deste assunto? Ou vocês são mesmo 'antidemons'? (Aqui no Brasil nós temos uma banda cristã de death/grindcore band com este nome)Sean - Bom, eu pensei que o título KILL THE DEVIL fosse uma boa idéia, e eu criei uma história envolvendo-o. A história do HELL DESTROYER inclui a morte do Diabo e de milhões de demônios, então acho que sim!
Vocês pensaram em alcançar os cristãos, de acordo com o conteúdo bíblico de suas letras?Sean - Não sei ao certo o que você quis dizer, mas a intenção com o HELL DESTROYER era oferecer um retrato de como seria na vida real se o Apocalipse, ou a minha versão dele, se concretizasse. Eu queria que pessoas com os mais variados antecedentes ao ouvirem o álbum tivessem esse pensamento em mente e visualizassem o que poderia ocorrer. Nós também incluímos imagens para ajudar a visualizar essa realidade.
No encarte do CD diz que o baixista, Mike G é cristão. Alguém mais na banda é?Eu, Dave Garcia e Norm Leggio somos Católicos. O Anthony não fala muito nesse assunto, mas ele é um cara bem espiritual, no geral. Acho que é melhor sermos incluídos na categoria do White metal do que usarmos corpse paint e tentar mostrar como somos muito mais malignos do que as outras bandas. É ridículo.
Dave Mustaine, Alice Cooper e Nicko McBrain são grandes nomes do heavy metal mundial, e hoje eles falam abertamente sobre sua fé em Jesus Cristo. Nós todos sabemos que a Igreja sempre condenou o Heavy Metal. Mas os cristãos underground sempre foram contra essa idéia, e é por isso que nós temos uma grande cena realmente unida. Desculpe por te envolver nesta discussão, mas eu realmente estou interessado em sua opinião sobre este assunto. Você acha que o Rock'n Roll é coisa do diabo e que os cristãos não deveriam envolver-se com isso?Sean - Não mesmo. Diferentes tipos de músicas emitem diferentes emoções. Para mim, o Metal tem uma agressividade positiva, que faz você dizer "Isso aí, c... ‘beep’!" para você mesmo. Ele não me dá vontade quebrar coisas, praticar bruxaria ou ser um criminoso. Ele não exalta a vida marginal ou criminosa, nem chama as mulheres de vadias e cachorras, mas sim homenageia as mulheres e hoje em dia as acolhe como músicas. Ele exalta e divulga a retidão e a auto-confiança, e é fortemente baseado em antecedentes religiosos, desde a época do Black Sabbath. Por isso, eu acho que os cristãos deveriam aceitar o que o metal representa e olhar além do visual satânico que na minha opinião é devido principalmente à uma grave falta de imaginação por parte da maioria das bandas de metal. O metal e o cristianismo podem co-existir pacificamente.
Os álbuns Darker Than Black e Hell Destroyer foram lançados no Brasil pela Dynamo Records. Vocês têm planos de tocar por aqui?Sean - Sim, nós temos esperança de tocar por aí, e estamos concentrando nossos esforços no México, mas também estamos trabalhando na nossa ida para o Brazil. Ajude a divulgar a notícia!
Agora fale-nos sobre seu próximo álbum. O tema continuará sendo a destruição do demônio?Acho que haverá uma mudança nos tópicos, pois nós já tratamos desse assunto por completo. Haverá uma música que fará seqüência ao álbum HELL DESTROYER, e nós continuaremos a escrever músicas cortantes e que incitem à reflexão, com os melhores vocais possíveis nesse ramo! Muito obrigado pela entrevista. Eu encorajo todos a nos conhecer em www.cageheavymetal.com e www.myspace.com/cageheavymetal
Sean
Trad/Norman/ Heder Osny
Colaboração: Dynamo Records

Elgibbor - Stronger Than Hell

http://www.myspace.com/elgibbor


Stronger Than Hell!!!!
Elgibbor – é um projeto do One Man Machine, conhecido como Fire.
Isso faz lembrar de outros nomes imortal no underground, quando o assunto é ‘one band man’, o Horde e Slechtvalk, que logo se solidificou com um Line Up, e hoje é um dos headliners na cena. O Elgibbor segue um caminho parecido com os nomes citados e promete chamar atenção dos fãs de black metal. Seu primeiro ‘Full’, Stroger Than Hell, saiu recentemente pela a Open Grave Records, que deve facilitar a vida dos fãs para conseguir esse material, já que isso significa uma distribuição mais ampla e vai espalhar o nome do Elgibbor pelo os quatro cantos do mundo. Mas vale lembrar aqui, que se trata de um edição limitada, de apenas 250 cópias. A própria Open Grave, ressalta: Black metal para fãs de Darkthrone, Hellhammer e Horde. [I’m sorry, but Horde is enough for me., e minha dica, é que fãs do Vardoger, Vaakenvandring e Horde vão consumir isso que nem água ]


Abaixo você pode conferir um resumo dos emails trocados com Fire.


O que James [dono da Open Grave Records] achou do Elgibbor?
Fire – Ele adorou, tanto que ele quis distribuir nosso material.
O que significa Elgibbor?
Em hebraico, Deus todo Poderoso.
Você poderia contar um pouco como foi seu encontro com Cristo?
12 anos atrás, meu amigo [que foi baterista de minha banda], encontrou Jesus Cristo e contou-me como Ele tinha mudado sua vida. Então, esse amigo me convidou para uma conferência cristã e então eu fui, porque eu não tinha nada melhor para fazer. Eu encontrei Jesus Cristo naquele lugar e fui libertado das drogas, álcool e satanismo.
Alguma banda teve influência nisso?
Nenhuma banda! Naquele tempo não existia metal cristão por aqui. Foi por influência de um amigo, quem eu respeitava e confiava muito.
Você é um cristão Católico ou protestante?
Eu sou protestante, mas eu também trabalho em, e com igrejas católicas. Eu acredito que a coisa mais importante não é o rótulo religioso e sim, o seu relacionamento pessoal com Cristo.
Você tocou em outras bandas antes de formar o Elbbigor?
Sim, eu tive uma banda cristã de gothic/black metal chamada Boanerges.
One Bands Man, como o Horde, Slechtvalk [no começo], hoje em dia são grandes nomes na cena. Você não pensa em formar um Line Up e conseguir uma Tour?
Eu adoraria, mas isso está nas mãos de Deus. Se Ele conduzir as pessoas certas para entrar na banda, então sim, eu amaria fazer uma tour.
Eu não sou um típico fã de black metal , mas eu adoro bandas que usam Corpse Paint. O que você acha disso?
Para alguma pessoas, isso faz com que elas se sintam mais como ‘guerreiros’. Para outras, é uma expressão da cultura do black metal. Eu não acho isso ruim, especialmente quando você está usando sua música para alcançar os perdidos. Eu também não acho que você tenha que fazer isso, só por estar em uma banda de black metal.
Conte-me quais são suas bandas favoritas.
Hummm... Eu não sei, são muitas. Horde, Antestor, Slechtvalk, entre outras.
Vocês já tocaram em algum festival?
Nós tocamos em um, chamado Slot Art Festival na Polônia.
A respeito da arte de Stronger Than Hell, quem foi que fez?
Foi um grande amigo, da Polônia, criador das artes do Elbbigor.
Stronger Than Hell é um excelente material. Eu amei a capa. Todas as músicas ou algumas são de demos ou Ep’s já lançados?
Todas são músicas novas, nunca lançadas anteriormente.
E sobre o Brasil, o que você tem escutado sobre nós?
Eu tenho escutados bastante coisas de amigos e bandas do Brasil, mas não lembro de todos os nomes agora, só sei, que todos são impressionante.
Eu gostaria de saber se existe uma cena legal na Polônia.
Não tenho muito o que falar sobre isso. Aqui tem muitas bandas alternativas, mas un-black metal são muito poucas.
txt/trad by Norman
http://www.myspace.com/elgibbor