SIN KILLER webzine – Interviews: 2011

Tuesday, December 6, 2011

Five Iron Frenzy está de volta


O vocalista Reese Roper, na reunião surpresa da banda, o sucesso da Kickstarter e os planos para o futuro.
A sediada em Denver “Five Iron Frenzy” foi uma importante banda na cena “third-wave ska” nos anos 90. A banda desenvolveu um grupo de seguidores com seus enérgicos shows ao vivo, estilo musical eclético e senso de humor pateta. O que é a razão pela qual as redes sociais incendiaram em 22 de novembro – oito anos após seu concerto final – quando eles anunciaram sua reunião e lançaram uma campanha no Kickstarter para angariar fundos para produzirem eles mesmos um novo álbum. Seu objetivo era angariar $30.000 em 60 dias; eles alcançaram isto em 55 minutos. Em apenas pouco mais de uma semana, eles conseguiram mais de $150.000, fazendo o mais financiado projeto musical da Kickstarter.
A RELEVANT falou recentemente com o vocalista Reese Roper sobre a decisão de reformar, a expectativa de fazer um álbum sem uma gravadora e o que o futuro reserva para a banda.
RELEVANT: A última vez que vimos FIF foi o último show emocionante da turnê “Winners Never Quit” em 22 de novembro de 2003. O que vocês fizeram durante estes últimos oito anos?
Reese Roper: Bem, vamos ver se eu consigo lembrar. Era uma noite escura e tempestuosa. Todos nós conseguimos trabalhos normais. Alguns voltaram para a escola, alguns de nós tentamos outros projetos musicais, alguns de nós nos tornamos assistentes vigilantes. Um de nós é vice-presidente dos EUA.
Como os planos para o novo álbum surgiram?
RR: Enquanto filmávamos entrevistas para o DVD “Rise And Fall of Five Iron Frenzy”, lançado este ano, Scott [Kerr, um dos guitarristas originais do FIF] perguntou a mim se eu sentia falta de estar no Five Iron. Ele sentia falta dos shows e das pessoas na banda. Tempo depois, na mesma conversa, ele comentou que ele às vezes sentia que seria legal tocar baixo numa banda. Keith Hoerig [bass] já tinha tido que não queria fazer parte de nenhuma reunião, mas senti em mim que talvez Scott faria. Então lancei isso pra ele, e ele começou a escrever. Isto seguiu por cerca de seis meses, e então ficamos atolados com discussões sobre como nós escreveríamos as músicas e quem faria o quê. Minha esposa e eu tivemos uma filhinha no meio disto, Scott e Andy [Verdecchio, bateria] mudaram de bairro, e tudo pareceu fracassar aos poucos por cerca de um ano.
Então, por que agora?
RR: Eu realmente não estou certo de como aconteceu. Joel Gratcyk comprou o endereço para o nosso website e ele funcionou como um fan-site por cerca de cinco anos. Este ano decidimos fazer uma contagem regressiva para o dia 22 de novembro, o aniversário da data em que nós debandamos, para relançar um novo site. Ele quis manter isso uma surpresa, para que parecesse que havia apenas algum contador aleatório no site. Todas as súbitas milhares de pessoas estavam especulando que estávamos voltando juntos. Joel nos mandou um email e nos pediu para fazer um rascunho de um pedido de desculpas formal para explicar o que era e dizer a todo mundo que não estávamos formando a banda de novo. Nós estávamos meio caminho andado na produção do rascunho, quando isso bateu em mim: por que não podíamos nos reunir de novo? Então nós planejamos a música grátis, a possibilidade de fazer turnês e a campanha no Kickstarter, e isso aconteceu. Nenhum de nós achou que isto seria tão grande.
Isto é uma reunião?
RR: Sim, mas nós pareceremos bem diferentes do que como éramos antes. Nós provavelmente não iremos fazer turnês fora de uma van. Pode ter menos mudanças envolvidas. Trocamos Keith pelo Scott. As escritas das músicas podem ser um pouco mais maduras. Mas, sim, estamos de volta.
Nós escutamos “It Was A Dark And Stormy Night” (disponível para download grátis) quando vocês fizeram o anúncio na semana passada. Vocês têm algum outro novo material escrito?
RR: Há várias canções nos trabalhos. Estamos tentando produzir versões bastante boas de tudo lançado em demos antes de nós de fato irmos ao estúdio, o que estará mais provável para o final de 2012 ou início de 2013.
No DVD, um dos principais temas cobertos foi a luta de ser rotulado e vendido como uma “banda cristã” versus ser livre para alcançar um grande público com sua música. Isto atuou como um papel na decisão de fazer um álbum independente?
RR: Absolutamente. Isso, e o fato de que os selos de gravação tem perdido praticamente todas as suas forças nestes dias. Eles ainda tem ligações com algumas estações de rádio, e talvez elas peguem sua banda em alguns talk shows da madrugada ou na prateleira da Target, mas essas coisas realmente nunca funcionaram com a Five Iron de jeito algum. O mercado está tão péssimo agora que você pode ter um grande produtor num grande estúdio pelo que deveria custar ($ 20.000 a $30.000) em vez de um preço inflacionado que era elevado pelas gravadoras juntando em bilhões de dólares nos anos 90. Está barato fazer vídeos de música, um demo e gravar sua própria música. A única publicidade digna de investimento que é barata: coisa do tipo guerrilha, situada na net, divulgada pelos fãs e o boca-a-boca.
Fizemos $1.13 para cada álbum que vendemos por um selo que nos fez sair em turnês até não podermos mais como meio de publicidade. A menos que um selo nos ofereça muito mais do que isso, nós estamos fora deles. Podemos executar algum tipo de acordo de licenciamento, mas não, a não ser que seja agradável.
Como vocês explicam a inacreditável resposta dos fãs?
RR: Encefalopatia espongiforme bovina. (N.T.: esse é o nome científico da "doença da vaca louca")
Vocês tem planos para o futuro?
RR: Vagamente. Nós estamos definitivamente fazendo alguns festivais nesse verão. Nosso objetivo é tentar e surgir com uma maneira verossímil na qual possamos tocar em todas as cidades grandes em que estamos acostumados sem perder nossas famílias ou nossos empregos. Eu acho que se perdermos nossos empregos, nossas esposas não gostarão mais de nós. Note que eu falei “esposas”. Isso porque Leanor [Till, nome de solteira Ortega, saxofone] é casada com Stephen Miles Till. Ele é maravilhoso, e não se importaria. Mas sim, nós tentaremos alcançar todos os grandes mercados dos EUA, talvez Canadá, Nova Zelândia, Austrália, África do Sul e Europa.
Vocês eram conhecidos por discursar sobre tópicos bastante tensos para uma banda “cristã”. Devemos esperar para ver o mesmo no novo álbum?
RR: Claro que sim! Não temos um selo! É hora de festejar o grande momento!
Finalmente, que calças são essas?
RR: Elas estão surradas? Porque são minhas, e preciso delas pra trabalhar.

Monday, December 5, 2011

Petra : Entrevista com o tecladista – John Lawry


Dessa vez, nosso entrevistado é o grande tecladista John Lawry, que imprimiu sua marca na banda com sua incrível forma de tocar teclado, com performances eletrizantes. Lawry nos concedeu esta entrevista em Setembro/2011:

Por Marcelo Dutra e Renata Camore | 
http://www.petratribute.com/wp/?page_id=1825

PetraTribute: Olá John Lawry! Primeiramente gostaríamos de lhe agradecer pela atenção dando-nos esta entrevista. Fique à vontade pra expressar suas primeiras palavras:

John Lawry: Olá Pessoal!! Deus abençoe vocês

PetraTribute: Antes de você entrar para a banda Petra nos anos 80, o que você fazia? Como surgiu o convite?

John Lawry: Naquela época eu havia me mudado para Nashville para ingressar na Joe English Band, onde eles me convidaram para participar da banda, depois que ele deixaram de acompanhar Paul McCartney, pois eles queriam iniciar uma banda cristã em Nashville.
Foi aí que eu conheci os integrantes do Petra. Nós nos encontrávamos na estrada, em shows etc. Um dia recebi um telefonema deles me chamando para participar em algumas datas, porque eles precisavam de um tecladista para os shows, pois estavam buscando tecladistas naquele momento. Ainda durante a primeira turnê eles me convidaram para ficar. Eu ainda tinha compromissos com aJoe English Band, mas eu orei e disse a Deus que se Ele quisesse que eu me juntasse eles que mantivesse a vaga aberta, e Ele a manteve.

PetraTribute: Você se lembra da sua primeira apresentação com o Petra? Como foi? Ficou tranqüilo ou nervoso?
John Lawry: Na verdade, me lembro de tocar, mas não me lembro onde. Não, eu realmente não fiquei nervoso naquele momento, pois tinha feito minha lição de casa e sabia as musicas. Até já estava acostumado a tocar ao vivo. Eu tocava com a banda do Joe English e também com Russ Taff. Porém, eu estava impressionado com o ministério






PetraTribute: O seu conhecimento e performance no teclado são conhecidos mundialmente. Como você desenvolveu seu estilo?

John Lawry: Uau! Eu nunca me considerei um bom tecladista! Eu tento tocar com o coração. Há grandes tecladistas por ai a fora, eu fico pasmo diariamente com os grandes músicos aqui em Nashville:) ! Como um tecladista, eu queria ser mais como um guitarrista. Ser mais emocional e também mais presente no palco. Eu agradeço a Deus pela bênção e Sua unção, por ser capaz de fazer o que eu fiz na minha vida.

PetraTribute: Seu solo de teclado nos albuns Captured in Time and Space e Farewell, com “Jesus, Jesus, Jesus loves you” ficou imortalizado para nós, fãs, como uma de suas marcas registradas. Como ele foi criado? Foi muito dificil de fazê-lo?
John Lawry: Não foi nenhum pouco dificil, eu tive sorte de ter um dos primeiros samplers (Fairlight 2x) daquela época. Eu o tinha comprado para fazer “samplear” orquestra e percussão, sons utilizados no álbum Beat the System. Antes de eu sair em uma turnê eu pedi para minha esposa (Stefanie) fazer uma gravação de voz no teclado, e meu filho (Jeremy) também. Eu pedi para minha família dizerem coisas como “Eu te amo”, ”Olá”, ”Louvado seja o Senhor” e “Jesus Loves You”. E eu tocava essas “amostras” (samplers) durante as passagens de som para ouvir as vozes deles. Foi durante uma passagem de som que eu toquei “Jesus Loves You” e comecei a brincar com isso, e percebi que tinha uma qualidade musical (embora incomum) que manteve uma boa afinação.. Então eu comecei a escrever o pequeno pedaço clássico. O pessoal enlouqueceu ao ouvir, então eu toquei naquela noite e o resto é história! Depois, eu me lembrei de ter ouvido uma profecia um ano antes disso acontecer, uma pessoa me disse que Deus iria falar através do meu teclado. Eu não sabia naquela época que seria literalmente falar. O resto é história:)

PetraTribute: Você tocou com o Dream Team e Classic Petra nos anos 80-90, e fez uma participação especial no álbum Farewell. Agora você esta tocando novamente com a Classic Petra. Como você se vê tocando com cada uma dessas lineups?

John Lawry: Pra mim a melhor parte dessa lineup “Classic Petra” tem sido as lembranças e estar nos reconectando como amigos e membros da banda.

PetraTribute: Como você está se sentindo estando no palco com a Classic Petra na turnê mundialBack to the Rock? E como está sendo a reação dos fãs nesses shows?

John Lawry: Tem sido muito divertido tocar para os fãs. Às vezes, as viagens são longas e os horários difíceis, mas eu realmente gostei de me reconectar com os fãs e também com o ministério.

PetraTribute: Sobre a era Beyond Belief e dos prêmios Grammy, qual a sua melhor lembrança? O que essa era significou pra você?

John Lawry: Esses foram anos bons! Muita diversão e às vezes eu ficava realmente surpreso com a popularidade da banda e pasmo com isso. Vimos grandes moveres de Deus e o sucesso da banda foi muito além do que eu poderia ter imaginado. Foi realmente uma bênção e um mover de Deus.

PetraTribute: Qual a canção do Petra que você mais gosta? E o por quê desta escolha?

John Lawry: Uau! Eu tenho mais de uma canção favorita. Algumas das que são mais especiais para mim são Graverobber (por causa da família), e Hollow Eyes, porque esta é uma música sobre a minha infância. Tendo sido um órfão abandonado no Japão a sido adotado por americanos e ter vindo para os EUA. Então, ter uma carreira na música e no ministério foi além de qualquer coisa uma criança sem-teto no Japão poderia ter imaginado.
PetraTribute: Atualmente, quais são seus artistas/grupos gospel favoritos?
John Lawry: Existem vários artistas que eu respeito e aprecio. Eu realmente não tenho um favorito. Eu respeito cada artista pelo que eles têm feito, seu compromisso com o ministério, o que eles fazem, e seu compromisso, e também em que se baseiam suas canções, e não necessariamente precisam ser uma banda.

PetraTribute: Como sua família vê a sua carreira?

John Lawry: Minha esposa sempre me apoiou no ministério e sempre esteve lá para me encorajar. Ela ama a Deus e está impressionada com a fidelidade de Deus e as bênçãos que ele nos tem concedido. Os filhos, bem, são filhos (risos!), e agora que eles são mais um pouco maiores, são tocados pelo ministério mais do que quando eram pequenos. E assim era (“Hey, é isso que nosso pai faz!!”) :)

PetraTribute: O que você tem feito nestes anos em que você não estava com o Petra?

John Lawry: Tenho sido produtor musical nos bastidores, trabalhando com artistas diferentes. Também tenho sido engenheiro de gravação e proprietário de um estúdio de gravação. Eu sempre amei a ciência da música, não apenas a performance. Na verdade, eu fiz faculdade em eletrônicos e, em seguida, voltei como um major em música. Eu tive o prazer de trabalhar com muitos grandes artistas: Você pode vê-los no www.allmusic.com ou ir ao meu site www.johnlawry.com
PetraTribute: Qual foi seu melhor momento com o Petra? E o mais curioso?
John Lawry: Uau! Eu não posso defini-lo um a um. Tive muitos momentos: meu filho (Jeremy) voando da Coréia quando o adotamos a partir de um orfanato e ele estava voando para os EUA enquanto eu estava no palco dando o meu testemunho durante o concerto “Captured in Time and Space”; também alguns dos grandes moveres de Deus foi quando estávamos com Josh Mcdowell.

PetraTribute: John, nós somos muito gratos a você por estes momentos preciosos com você nesta entrevista! Que Deus sempre abençoe a você, sua família e seu ministério! Sinta-se à vontade para dizer para os fãs brasileiros e argentinos suas palavras finais:

John Lawry: Obrigado a todos que tem apoiado o Ministério de Petra, seja através da compra de música (digital, cd´s, dvd´s ou indo aos shows) e/ou também orando por nós. Muito obrigado! Nós não poderíamos ter feito o que Deus nos permitiu fazer, sem seu apoio!

Fonte :  
http://www.petratribute.com/wp/?page_id=1825

Sunday, November 20, 2011

Close Your Eyes: o som que flui do coração

In English version click here by Hopecore Mag


Os membros de Close Your Eyes tem muito o que agradecer por este mês. O seu segundo álbum Empty Hands And Heavy Hearts estreou na posição 117 no Billboard Top 200 Charts, uma grandiosa realização para este estilo e cenário. Somado a essa honorável posição, CYE tem apreciado os animadíssimos reviews do lançamento da secundária Victory, tem turnês à vista com os semelhantes do Norma Jean também como sua própria headliner no início de 2012. Parece que nada pode parar estes cinco de aproveitarem (usarem) sua atração por mistura, a arena de sons fortemente inspirados e grandes ânimos que vão muito além dos palcos dos seus festivais cristãos favoritos. O guitarrista/vocalista Brett Callaway falou com a Hopecore.com recentemente pra deixar os fãs conhecerem seus pensamentos sobre a elaboração do novo álbum, o contato com a galera e a definição cada vez mais iminente de um movimento.
Vocês realmente causaram um grande impacto com seu álbum de estréia na Victory. Vamos fazer um breve apanhado primeiro; além de fazer muitas turnês, o que estes dois últimos anos tem pressentido para vocês?

Brett Callaway: (Risos) Tem pressentido turnês e mais turnês! Mas eu amo isso! O tempo voa para mim… talvez porque eu esteja me divertindo ou talvez porque eu esteja muito ocupado. De vez em quando eu tento apenas me sentar e deixar as coisas rolarem... mas eu acho que não tenho deixado o suficiente. Outra coisa além das turnês é que tenho tanto escrito como gravado músicas. Ou as eventuais saídas com família e amigos quando estou em casa.
Capa : November 2011 - Issue #30



Pessoalmente, o que significa estar nesta posição na qual você se encontra? Ser capaz de preparar este álbum e as turnês como vocês fazem ao lado de outras ações maiores?


BC: Pessoalmente, eu ponho muita responsabilidade sobre mim. Eu acho que temos sido totalmente abençoados e temos recebido grandes oportunidades e eu não quero desperdiçar nenhuma delas! Eu sinto que tenho responsabilidade sobre todo mundo, os fãs, os outros caras na minha banda, e a nossa gravadora. Eu amo todos eles e nunca quero decepcioná-los!

Vocês sentaram e compuseram esse álbum ou isso aconteceu em sua maior parte na estrada? Você poderia dar uma ideia para os leitores para que tenhamos um gostinho dos seus ambientes e como este processo de compor foi para vocês?

BC: Bom, estas músicas foram escritas em algumas maneiras diferentes. Cerca de metade delas fora escrita em um mês no qual estivemos fora das turnês. Algumas músicas foram escritas antes disso somente em momentos aleatórios durante o ensaio, pouco mais de um ano depois de gravarmos o nosso último álbum. E então algumas músicas foram escritas apenas como idéias que enviamos uns aos outros quando estávamos tanto em casa como na estrada. (Risos) E uma música, “Erie”, foi na verdade feita num espaço de ensaio em Erie, Pensilvânia, quando tivemos dois dias entre turnês no inverno passado.
O álbum é bastante cativante, sem fugir do seu propósito. Conte-nos um pouco dos objetivos que vocês tiveram com este disco resultando em tal grande sucesso assim como no último? Algum medo de uma ‘crise de segundo álbum’?
BC: Cara, nós apenas compusemos as músicas que queríamos. Escrevemos o que nós curtimos e o que fluiu de nós. Quero dizer que é claro que você pensa consigo mesmo “nossos fãs irão gostar disso ou não?”, mas no final do dia nós escrevemos o álbum que queríamos escrever. É claro, todos nós temos músicas das quais gostamos mais do que outras, mas realmente soa como uma combinação de todos os nossos estilos e preferências, eu acho.
Nosso objetivo não foi seguir ou se preocupar com as tendências e apenas escrever boas músicas. Acho que tivemos êxito nisso. Acho que escrevemos um álbum de punk rock sem inclinar-se muito para o que tá rolando no punk rock e hardcore atuais.
(Risos) Nós sempre temos receio em lançar um novo álbum... secundário ou não.

Freqüentemente você ouve pessoas falando sobre uma música ser boa para uma certa estação por causa do sentimento que a música exala. O outono está em pleno andamento para seu lançamento, esse fato entrou em cena enquanto vocês estavam pensando sobre como queriam que esse álbum soasse ou durante o processo de escrita das letras? Ele definitivamente soa como o outono pra mim...

BC: (Risos) Não mesmo! Nós na verdade não fazíamos ideia de quando este álbum seria lançado enquanto estávamos escrevendo boa parte das músicas. Shane só escreveu o que ele estava a fim de escrever. Ele quis compor algo um pouco mais “dark” liricamente do que o último álbum... e nós apenas o deixamos sozinho para fazê-lo.
Explique mais sobre o título Empty Hands And Heavy Hearts para nós. Também conte-nos como ele correlaciona-se com a arte do álbum do garoto debaixo do holofote cercado pelas figuras perseguidoras nas sombras...

BC: Esta é uma pergunta mais do tipo do Shane, mas tentarei explicar da melhor maneira possível. Basicamente o título é o que ele diz. Às vezes nós apenas nos sentimos tristes, como se tivéssemos nada... este seria o coração pesado e as mãos vazias. A capa é apenas uma parte da estória. Você tem que ver todo o encarte do álbum.
Eu não pensei que seria possível, mas a energia está ainda maior comparado com o seu último álbum, no que remete à velocidade das músicas, aos vocais intensos, e a lista segue. Isto foi uma decisão consciente ou isto é apenas o som que flui da sua mensagem?

BC: Cara, isto é o som que flui do meu coração. Eu fui um cara do punk rock desde que eu faço música. Isto soa como um lar pra mim. Acho que todos nós quisemos compor um álbum de punk rock/melodic hardcore mais rápido e agressivo. Então, foi isso que fizemos. Eu não acho que nós realmente falamos sobre querer ter mais energia... embora ter mais energia tanto quanto for possível seja sempre o nosso objetivo.

Vocês caras certamente estão dentro do movimento do spirit filled hardcore. Você poderia compartilhar conosco um exemplo no qual vocês viram o mover do Espírito em alguns shows?

BC: Nós sempre não gostamos de sermos associados a isso. Nós muito raramente nos denominamos como banda cristã porque vemos muitas bandas por aí que pregam apenas para encherem os seus bolsos. Mas no outro lado disto, temos bandas como Sleeping Giant... o Tommy pregará o Evangelho até sua mandíbula cair... mas eu nunca vi o cara dizer alguma palavra não-genuína.


Eu acho que o Espírito se move em nossos shows toda vez que nos sentamos e conversamos com um jovem que esteja em um momento difícil... e verdadeiramente mostramos a eles o amor. Digo, às vezes vemos as pessoas erguendo suas mãos em adoração enquanto tocamos. E isto é ótimo! Eu não quero tirar coisa alguma da adoração deles. Eles sentem a liberdade para fazê-la... e isto é maravilhoso! Mas eu acho que todos nós sentimos que o nosso objetivo primário ao qual buscamos é sair por aí e retirar as pessoas feridas da escuridão e do desespero em suas vidas. Não somos a banda do tipo “cantando pro coral”. Somos a banda do tipo “amando os não-amados”. Não me leve a mau, gostamos do “coro” e somos muito agradecidos pelo apoio deles. Eles nos permitem sermos capazes de alcançar estes jovens aí afora que estão feridos. E isto inclui os cristãos e os não-cristãos.


Existem algumas bandas que ultrapassaram o apelo onde você pode ser tão sincero com suas crenças e ainda ter pessoas de todo tipo de caminho de vida que te respeita independentemente disto porque sua música é muito, muito boa. Em sua opinião, o que é preciso para ser tal banda?
BC: É preciso ser totalmente verdadeiro. Você não pode ser falso e ainda esperar fazer isso. Você também não pode ser um babaca. Você não pode tentar socar algo goela abaixo em alguém. Tratamos a todos com amor e respeito neste aspecto e tentamos ao máximo não julgar alguém. Quero dizer que quando digo que tratamos a todos com amor e respeito não significa que nós iremos concordar com coisas como racismo em nossos shows... nós ainda podemos amar estas pessoas sem amar o ódio em suas vidas, porém.

Alguns vídeos dos seus trabalhos? Se sim, o que você pode dizer aos leitores? E quais são os seus planos para turnês futuras?
BC: Muitos e muitos vídeos dos trabalhos! Temos um que sairá dentro do próximo mês e estamos gravando outro vídeo com Dan Dobi, que fez o vídeo de “Song For The Broken”, no próximo mês quando estivermos na California.
Os planos para turnês que eu posso anunciar já estão em nosso Facebook. Apenas a curta headliner que estamos fazendo e os encontros com Norma Jean. Temos mais planos para turnês já confirmados... mas estes eu ainda não posso anunciar.




Fonte: Hopecore.com 

Mortification | Conheça o novo guitarrista.


O novo nem tanto assim, e da Nova Zelândia, o guitarrista do  Mort T.Dixon conta em  entrevista para a fanpage brasileira do Mort um pouco do seu background music.  http://www.mortifination.blogspot.com/
Check it out.


By Márllon Matos
Tradução por Carol Mariana

Hello Troy! Saudações brasileiras! Conte-nos sobre sua vida / carreira na música até a sua vinda ao Mortification!

Hello to you, too... eu nasci na Nova Zelândia e cresci numa cidade chamada Wanganui. Montei minha primeira banda de punk rock no ensino médio com meu melhor amigo Joshua Louwrens chamada "Engraved Invitation" e gravamos um EP... boas lembranças...
Quando terminei os estudos eu juntei-me aos meus professores de guitarra numa banda de heavy rock chamada "Daisy Chain" e viajamos por toda a Nova Zelândia, tocamos no Parachute Festival e outros... gravamos um álbum chamado "The Core That You Bite"... foi uma ótima experiência.
Eu então me mudei para Melbourne, Austrália, em 2002 e casei com minha linda esposa Haley em 2006.
Desde 2002 estive envolvido em vários projetos e finalmente comecei o meu próprio estúdio de gravação.

Como aconteceu a oportunidade de entrar na Moritifcation? Você acompanhou a carreira da banda?
Eu não curto a carreira da banda tanto quanto outras pessoas, mas eu curti o que ouvi. Eu vi Steve tocando no Wonrowe Vision no dezembro passado (2010). Eu sabia que Steve não morava longe de mim, então o contatei por email para perguntá-lo se ele sabia de alguma banda de metal cristão à procura de um guitarrista. Daí começamos uma grande amizade. Durante este tempo uma oportunidade surgiu para testar um segundo guitarrista na Mortification.

Você participou do processo de elaboração do "Scribes..."
Não, não para o EP... algumas ideias aqui e ali... talvez no próximo lançamento eu tenha mais envolvimento.

O que você poderia "pincelar" sobre Scribes? Letras, arranjos, características do som...
Bem... sem falar muito, é bem diferente dos outros álbuns. Brutal e experimental dentro de gêneros misturados... muita coisa do death metal old school de volta... influenciou minhas bandas como Master, Immortal, Benidiction, Bolthrower...

Uma das minhas letras favoritas do EP teriam de ser da música "Jaws Of Life"... as frases são boas e os tons vocais, brutais.

Uma pergunta que incomoda muita gente... hehehe... por que Scribes Of The Pentateuch é somente um EP, e não um CD completo? O que deveria aparecer nesse lançamento como bonus track?
Steve respondeu uma questão similar a essa no 'Question Of The week', por favor confira... eu acho que você terá de descobrir qual é a bonus track quando ela for lançada... hehehehehe

Bom, fale-nos um pouco sobre sua outra banda, Amongst Thorns.
Bem, Amongst Thorns é meu projeto/banda solo. São todas as minhas influências postas numa única força de sons caóticos de prazer... industrial, metal, experimental, rock... estou atualmente no processo de gravação e lançamento de um EP chamado "Defeater" com convidados especiais antes do fim do ano. Então, stay posted, folks!

Qual a sua música favorita da Mortification? E seu álbum favorito?
Ahhhh, são muitas pra escolher... LOL... eu acho que a minha top favorite song seria "From The Valley Of Shadows". Um dos meus álbuns favoritos é o Post Momentary Affliction. Muito bem produzido, com ótimos tons e sons...

Bandas favoritas e influências musicais?
P.O.D, Demon Hunter, Bolthrower, Napalm Death, Blind Guardian, Soulfly, Klank, Circle of dust, Celldweller, Audioslave, The Accident experiment, Black label society, Sevendust, Behold the kingdom, Grave robber, Every knee shall bow, Static-x, Psycroptic, Miseration, old school metal, anything loud!! E muito mais... hahahaha
Também confiram uma ótima 'upcomming band' de metal de Aussie chamada INCRYPT, com seu album de estreia "Masterpiece" no iTunes, Facebook, Myspace ou ReverbNation. Dêem bastante apoio a eles!

Obrigado pela oportunidade de entrevistá-lo! Sinta-se livre para fazer observações finais... God Bless!

Obrigada a todos. Aumente o volume do seu estéreo ao máximo e mantenha o metal vivo!!

Sunday, October 30, 2011

Nordic Fest : Pål Dæhlen fala sobre o começo e o fim do festival.


Em uma sala pequena no backstage do Subscene, tivemos uma conversa rápida com Pål Dæhlen, o "avô" do Nordic Fest. Ele fala sobre a origem do NF e como ele é.
by Tora Aarum/ http://blackwindmetal.com/


Como começou o Nordic Fest, e por que este é o último Nordic Fest ? Será que não existe demanda suficiente?

Nordic Fest, na verdade começou em 2002 como um evento de aniversário de uma noite para a Nordic Mission, uma distribuidora de metal cristão. Ele foi planejado pra acontecer uma única vez, mas descobrimos que foi divertido para organizar um festival, por isso continuamos fazendo isso por hábito. Nordic Fest sempre foi organizado pelo mesmo grupo de pessoas e depois de dez anos um monte de coisas tem acontecido nas vidas das pessoas. Depois de dez anos, o pessoal mudou um pouco, longe um do outro e manter o trabalho é cansativo. Nós sentimos que está completo, e que terminamos o que nos propusemos a fazer.


Como você qualifica bandas para este festival? Será que eles tem que ter uma certa mensagem cristã? 

Sim, principalmente. Nós chamamos isso de metal cristão, mas antes tivemos bandas não cristãs aqui também. Mas se bandas que tocam aqui se consideram cristãos, a coisa mais importante é que eles transmitam uma mensagem positiva. Este festival é mais do que música, é sobre pessoas se reunindo.
Um monte de bandas de metal cristão têm problemas com a obtenção de outros lugares e tocar em outros eventos, porque eles são cristãos. Não importa quão bons eles são.
Eu, que também cuido da Nordic Misson tenho contato regular com bandas, tornando mais fácil encontrar bandas adequadas. 



Eu escutei bastante conversas em Inglês e em sobre este festival, que parece ser muito internacional e você tem um bom número de bandas estrangeiras tocando. Qual banda tem viajado mais longe?

Bem ... Hoje há um visitante da Colômbia, enquanto no ano passado nós tínhamos uma banda da Colômbia. Também tivemos bandas do Brasil antes (sinkiller says : Ele se refere ao Antidemon ) Fora esses, são principalmente americanos. Este ano há 3 a 4 visitantes e 5 a 6 bandas dos Estados Unidos.

Isso é ótimo!

Yes! Isso atrai pessoas de vários lugares, haha! Nós também tivemos s uma banda da Austrália anteriormente. [sinkiller says : Ele se refere ao Mort/Horde]

Uma vez que todo o trabalho aqui é feito voluntariamente, o que é difícil sobre organizar um festival?

Há sempre um certo risco a tomar, e, especialmente, no ano passado estávamos muito nervosos sobre as finanças. Você sempre pode se candidatar ao financiamento, por exemplo, de Frifondet (fundação de apoio financeiro da Noruega) e do Arts Council Norway Conselho de Artes) da Noruega, que nos apoiaram. O Conselho de Artes é uma agência governamental que tem nos apoiado - até o ano passado, quando eles não o fizeram, as coisas não pareciam tão brilhantes assim, mas, novamente, nunca tivemos tantos visitantes como no ano passado, então acabamos quebrando mesmo. Esse é o objetivo a cada ano - para quebrar mesmo financeiramente. Nós tivemos as contas negativas e positivas, mas no geral ele foi mesmo. Ninguém pagou do seu próprio dinheiro por este festival [saiu de seus próprios bolsos ].


Você pode dizer algo sobre os destaques do festival ao longo dos anos?

Oh, há muitos! Eu estava fazendo uma entrevista para www.heavymetal.no no outro dia, e então eu tive que sentar para pensar. Fizemos esta camiseta de aniversário, com os nomes de todas as bandas que tocaram no festival. Quando vimos todos os nomes reunidos, ela trouxe de volta um monte de boas lembranças. Em 2009 ,Rob Rock  tocou aqui e pela primeira vez neste lugar. (O festival sempre foi no Subscene, mas o Subscene mudou ao longo dos anos.) Rob Rock dos EUA – Eu Lembro que foi big!! Então, eu me lembro do segundo ano muito bem, de 2003, quando não tínhamos muitas grandes bandas tocando, contundo tínhamos Extol, que ficou grande mais tarde, e Reach Benea.
Eu acho que todas as bandas tocaram de graça. O orçamento era pequeno, e todo mundo estava feliz. Houve um monte de coisas interessantes ao longo dos anos, no ano passado tivemos Demon Hunter, que togou na Europa pela primeira vez, e lançaram cinco álbuns. Em 2006 tivemos o Horde tocando, que é a primeira Christian black metal banda que lançou um álbum e teve ameaças de morte por isso. Seu primeiro concerto foi realmente na Noruega, onde as ameaças saíram ... 12 anos depois, eles tocaram aqui. Isso foi incrível. Eu tenho um monte de boas lembranças. Há um monte de bandas que chegamos a conhecer, e também bandas dos EUA que vieram aqui e tocaram às suas próprias custas só para ver como é aqui.


Não é frequentemente que se depara com um festival de metal cristão. O que é um equívoco comum sobre vocês?


É que "não se pode ser cristão e tocar metal.Você escuta isso, tantos dos cristãos, da igreja, e da cena metal. Especialmente se ela [a música] é um pouco hard. Isso é o que estamos tentando refutar. Você não tem que cortar o cabelo curto e vestir uma camisa branca só porque você é um cristão. Você pode ser você mesmo, e isso é o que nós pensamos é a liberdade de ser cristão. Tenho certeza que Jesus queria que você fosse um metalhead. Que é do seu jeito.

Considerando o quanto você atrai estrangeiros, tais como os suecos e o Centro-europeu, para o festival. O que se deve saber ao chegar aqui?

 

Que é caro! (risos) Eu acho que muitas pessoas estão chocadas com o quão caro é na Noruega. Vergonhosamente caros, infelizmente. Estou pensando em como um grande sacrifício que é para povo polaco e checo vir aqui, para não pegar morangos, mas para gastar dinheiro em um festival de metal. Mesmo suecos não se acostumam vir para a Noruega. Estamos acostumados a ir para a Suécia, mas eles realmente não têm uma razão para ir para a Noruega.
Temos acomodações muito boas marcada para o festival; a vida de todos na caverna que é propriedade da Holy Riders (um cristão MC-clube), em Holmlia ( subúrbio de Oslo). Tem 300 camas, e é uma parte muito grande do festival que todos vão para esquecer os shows . Um monte de bandas também vivem por lá, junto com os visitantes. É um sentimento de festival completamente diferente, viver juntos, estar juntos e assim por diante. Todo mundo é igual, não importa se você está em uma banda ou um visitante.


E passando para a última pergunta, qual banda (s) você está pessoalmente ansioso para ver este ano?


É que ... Há uma banda norueguesa na sexta-feira que nunca tocou em um concerto antes - Lengsel, que lançou um álbum há 11 anos que é visto como um clássico em seu gênero. Lendária banda fazendo seu primeiro show - que é big!!!
E Living Sacrifice, que é a última banda - uma banda brutal que tem tocado há bem mais de 20 anos, e por último visitou a Noruega, durante uma turnê pela Europa em 98. Coisas como essa são muito ‘grandes’. No sábado é, pelo menos para nós ‘velhinhos’ , vai ser bom ver Whitecross e Leviticus. 
Leviticus é uma banda de 80's-style, e ambas as bandas têm tocado durante 30 anos. Eles são mais velhos do que a maioria das pessoas no festival, haha!
É tão importante ter vários gêneros diferentes, e ambas as bandas já estabelecidas que estão tocando por um longo tempo, junto com o novo up e coming. Não é apenas possível fazer um festival só com bandas conhecidas, ou bandas apenas grande. Você precisa de bandas de apoio, e você precisa deixar novas bandas jovens tocar. Isso é importante.

É um festival muito bom!

Sim! Maravilhoso.



Fonte : Entrevista em inglês no link  http://blackwindmetal.com/?p=1158


Trad/Norman Lima

Saturday, October 29, 2011

Wonrowe Vision : Lincoln Bowen fala sobre seu musicground, Mort, e mais um pouco...


http://www.facebook.com/WonroweVision

Márllon Matos autor do blog, Mortifination conseguiu fazer uma entrevista com o guitarrista Lincoln Bowen (ex Mort) Atualmente no Wonrowe Vision). Lincoln Bowen falou de seu começo na música, a entrada no Mort, shows no Brasil, entre outras coisas.
[NL]

Entrevista feita Por Márllon Matos e colaboração de  Ismael


[Tradução : Norman Lima / SIN KILLER ]

Como aconteceu a oportunidade de tocar no Mort?

Eu tinha acabado de me mudar para Melbourne para estudos, quando vi o anúncio do Steve procurando um guitarrista na livraria cristã local. Eu estava realmente animado porque eu amava o seu som agressivo e humor positivo. Eu orei sobre isso e deixei nas mãos de Deus, mas me senti bem desde o início. Conversamos por telefone e mandei algumas demos, então nos encontramos para uma jam e eu e Keith nos encontramos pela e primeira vez. Não que eu não pudesse realmente ouvir a sua bateria ao longo do baixo do Steve!

Quando é que esse desejo de tocar guitarra veio, e como você percebeu essa fascinação com o rock / metal?

Eu comecei a aprender a tocar guitarra depois de ouvir 'Power Praise’ do Rosanna's Raiders. Meu primeiro professor foi um cara que minha mãe ia fazer um jantar para ele, em troca de uma aula de guitarra. Minha primeira banda foi com alguns companheiros tocando covers do Bride, Applehead e Galactic Cowboys. Eu sempre admirei grandes guitarristas tocando e foram esses guitarristas que me levaram a ouvir bandas mais pesadas. Quando eu escutei o meu melhor camarada tocar seus cds do Deliverance, Vengeance, e Mortification , eu não podia acreditar. O barato do thrash é algo emocionante porque ele move você e cria uma resposta física.

Quais são suas influências musicais? (Guitarristas e bandas)

Eu praticamente cresci apenas na música cristã , coisas que meu irmão tocava como: Rez, Whiteheart, Petra e Russ Taff. Os primeiros materiais que eu comprei foram bandas como One Bad Pig, Veni Domine and Tourniquet. Eu amo guitarristas como Dimebag, Darrell e Stevie Vai por causa de suas habilidades e criatividades, mas há algumas bandas como Type O Negative, Sepultura, Led Zeppelin e Alice in Chains, que faz a música realmente agarrá-lo, então eu acho que eles apenas são como uma influência.

Esta questão pode ser um pouco pessoal, mas acho que muitos fãs compartilham dessa curiosidade... Qual foi a razão da sua saída do Mort?

Eu não queria deixar ninguém para baixo e realmente gostava de tocar no Mortification, mas eu não sentia que eu poderia continuar com a gravação e turnê por um tempo a cada semana e manter um casamento saudável e trabalho. Eu senti que tinha que tomar a decisão responsável por mim e minha família. Seu ministério mais importante é a sua família.


Você faz parte do Wonrowe Vision, que é um projeto paralelo do Steve Rowe, o qual mostra que ainda são amigos. Qual experiência tem encontrado nesse novo som, e quais outros planos você tem para o futuro?

Eu e Steve somos bons amigos e um não vive 5 minutos longe um do outro. Ao longo dos últimos anos eu ouvi pilhas dos clássicos do rock dos anos 70 - coisas que eu nunca gostei. Steve sempre quis fazer algum material mais leve, mais rochoso e quando ele me perguntou sobre como trabalhar com ele em algumas coisas no Wonrowe eu saltei sobre ele. Ele esteve gravando algumas coisas do Mortification e o Andrew se casou, mas estamos todos de volta no caminho certo para começar a ensaiar novamente, então vamos fazer um show ou dois e testar algumas novas canções.

Qual é seu álbum favorito de toda a discografia do Mortification?

Mortification é complicado por que, tanto quanto como a Rez band, cada álbum tem, pelo menos, um punhado de grandes canções e um ou dois que realmente não prende você. Eu acho que Scrolls é o meu menos favorito, talvez porque é tão dark, mas eu sempre amei a vibe em Post Momentary e o todo o processo de som da produção. Há montes de canções do Mort que eu amava tocar ao vivo, como Standing At The Door Of Death, Scrolls ..., Your Life, Grind Planetarium a mais um monte...


Como você vê a cena atual do metal extremo cristã? Você acha que a cena evoluiu ou não? E sobre novas bandas, há alguma que você destacaria?

Se você pensar sobre metal cristão em geral, o cenário mudou muito, e eu considero os anos 80 e início dos anos 90 como uma espécie de época de ouro no Metal cristão.
Mas tudo muda e você sempre olha para trás, no que você amou quando era jovem como sendo o maior. Se não tivesse evoluído, não estaria por ai mais. Tudo tem que mudar, até certo ponto, apenas para permanecer relevante. Infelizmente estou um pouco fora de contato com as bandas novas de todos os lugares. Eu vi os As I Lay Dying e Haste The Day tocar e eles foram realmente caras agradável para conversar. Meu amigo me deu um cd do Becoming The Archetype, mas minhas filhas gritaram comigo até fazer eu mudar.
Eu costumava me perguntar sobre as pessoas serem definitivas e cantando sobre Jesus de uma forma qualquer, mas acho que algumas destas bandas tem talvez atingido um público que não teriam de outra forma, e eles têm a oportunidade de mostrar Cristo aos outros através de suas interações pessoais com as pessoas, até mesmo seu estilo de vida, a integridade, e como eles se apresentam com outras bandas.


O Mortification é uma banda muito respeitada tanto na cena cristã quanto secular. E, portanto, todo mundo sabe a postura de uma banda cristã. Com isso, eu me pergunto como as pessoas (familiares, amigos, roqueiros) são com você, sabendo que tocou numa metalband cristã? E sobre o assunto, você freqüenta uma igreja? Qual?

Ninguém nunca teve um problema comigo tocando metal cristão, mas um monte de pessoas que eu conheci longe da banda levantava as sobrancelhas quando eu dizia que era um cristão, porque quando me viram com cabelos longos e roupas acabadas, elas supunham que eu era um cara do mundo. Eu acho que a Austrália levou muito tempo vendo as pessoas com tatuagens ou piercings e pensando que eles são criminosos. Meu pai era o único que costumava se preocupar quando eu tocava música com gritos ou grunhidos nela, pensando que poderia ser desagradável ou ímpio, mas ele me disse no início que ele iria confiar no meu julgamento.

Eu nunca tive qualquer problema com qualquer um em termos de ser incomodados em shows por ser um cristão, talvez porque eu sou grande e feio. Teve uma garota em um show aqui em Melbourne que cuspiu diretamente na minha cara, quando estávamos no palco, mas considero que uma honra se era por eu ser um cristão. Eu vi meu pai sofrer coisas semelhantes quando ele estava pregando em uma pequena igreja no país. Lembro-me dele mantendo as mãos nos bolsos, enquanto um cara socou e deu cabeçadas nele. Ele só ficou tranquilo e levou ...

Quanto à igreja, minha família e vamos para uma pequena igreja luterana. Eu dou aula na Escola Dominical para 4 e 5 anos de idade. Estamos fazendo Josué e os israelitas, no momento.

Você tem algum conhecimento sobre a cena do metal cristão no Brasil? Existem grandes bandas extremas como Krig (cuja influência é Mortification) e Antidemon.

Antidemon estão grandes e populares fora do Brasil, mas eu não acho que eu já ouvi o Krig. Vou ter que verificar isso.

Este ano estamos celebrando 15 e 10 anos do lançamento de "EnVision EvAngelene" e "The Silver Chord is Severed", respectivamente. Quais são suas lembranças da gravação dos CDs?

EnVision foi a minha primeira vez no estúdio com o Mortification e então nós realmente tinhamos que conhecer uns aos outros adequadamente.
Estamos habituados a ter estas mini-olimpíadas no parque de estacionamento e inventávamos competições estúpidas como Frisbee (lançar objetos em forma de disco) com as peles de bateria.

Eu lembro de estar feliz quando Mark McCormack gostou de tocar guitarra, porque ele sempre dava nomes aos 'bois' e fazia as pessoas refazerem novamente quando elas não conseguiam fazer o certo.
O mais engraçado foi ver Keith colocar a língua para fora no lado da sua boca quando deixou rolar para agarrar os pratos. Eu ainda tenho bastante fotos daquele tempo. Minha guitarra ainda tinha as assinaturas dos caras do Guardian, antes de finalmente raspar.
Fazer o The Silver foi realmente diferente. Pela doença que o Steve tinha enfrentado, e por esse ponto eu sabia que o projeto seria muito importante para ele. Fizemos em seu estúdio, que era bem menor do que do Mark, e eu acho que o tom do negócio todo foi muito mais sério. Não sei se alguém se lembra, mas houve um pequeno terremoto a milhas de distância e uma das fotos do Steve caiu.
Mark se acostumou a provocar o meu carro porque ele tinha ferrugem e fazia realmente um barulhento de motor (V8).

Os shows no Brasil foram todos fantásticos, e todos queriam bananas em Curitiba, mesmo no meio do dia. Eu acho que eu troquei minha camiseta Trinity por uma do Zao com uma das crianças lá. Henry Ho estava em estado de choque, eu me lembro, quando ele viu o meu estado das guitarras e como lixadas estavam, mas ele regulou elas perfeitamente.

A melhor coisa foi o quão legal todo mundo era. Houve algumas ameaças de morte quando chegamos, mas em todos os lugares que fomos, havia pessoas olhando para ele e para ter a de certeza de que ele estava seguro em shows. Eu acho que os brasileiros são muito descontraídos, então como australianos estávamos confortáveis aí. As pessoas eram tão generosas . Lembro-me, de volta pra São Paulo no final da turnê, o Sergio e os caras da igreja foram se esforçando ao máximo para fazer de tudo por nós e cuidar de nós. Eles ainda deram uma grande bateria para o Adam, um Timbale eu acho.

Ficamos realmente bem abrigados e abençoados. Eu não acho que nunca tinha bebido tanto café expresso assim  na minha vida.

“The silver chord...” é o álbum mais criticado da história da Mortification. Qual é a sua opinião sobre esse álbum? Se fosse para gravar ele hoje, mudaria alguma coisa?

Haha... Euu nunca ouvi falar disso. Provavelmente é minha culpa se as pessoas não gostam disso. Eu estava ouvindo tudo de música hardcore como Zao, Overcome, até mesmo coisas como Meshuggah e Chilli Peppers e eu queria ficar um pouco experimental com algumas coisas. Provavelmente deve ser porque o toque de hardcore moderno do anos 90 que os caras do true metal não gostam dele.
Steve foi muito compreensivo, embora ele realmente odiasse todo o material hardcore que estava acontecendo em torno do momento. Acho que foi muito bom, eu estou orgulhoso dele, apesar de ter uma par de faixas de guitarra que eu acho completamente massacradas. As músicas do The Silver Cord é um dos melhores momentos sobre o que eu penso. Eu adoraria ter ficado para mais um álbum depois desse porque estávamos mandando ver em torno de algumas idéias de grandes riffs.


No ano passado, foi lançado uma compilação do Mort com gravações de vários shows, incluindo o seu primeiro com a banda. Você lembra desse show? Estava muito nervoso?

Eu me lembro o primeiro punhado de shows. Acho que foi o primeiro em que um bando de meus companheiros apareceram vestindo camisetas brancas com o meu apelido ‘Djakremma’ impresso sobre eles. Eles tinham viajado oito horas para chegar lá.
Acho que foi o que estávamos em uma escola municipal com o Pegasus e Catwitch. Nós também tocamos em um salão pequeno de escoteiros no país. Eu não estava nervoso nesses shows, eu só queria tocar bem. Eu quebrei uma corda ou duas e meu cérebro congelou algumas vezes, mas isso é normal para mim. Eu nunca senti muita pressão tocando com o Mort nos shows, por que as pessoas estão lá para apreciar a música, assim você pode relaxar e desfrutar tocando... . A primeira vez que eu vi o Mort ao vivo eles tinham todos os tipos de problemas técnicos e não havia guitarra por quase uma música inteira, mas Steve cobria, cantava afastado com seu grinding sobre seu baixo, e eu achava que ele era incrível. "Isso é o que é, apenas apreciá-lo", foi o sentimento que eu tive. Eu realmente aproveitei e fiquei com o pescoço dolorido por cerca de uma semana.

Obrigado pela oportunidade de falar com você! Sinta-se livre para fazer os comentários finais...

Tocar no Mortification foi uma verdadeira bênção para mim. Steve é um grande amigo e seu nível de compromisso com o que ele faz é inacreditável. Sua perseverança em meio à adversidade é incrível, mas eu sei que ele não poderia fazê-lo sem o incentivo e generosidade que ele recebe dos fãs. Saber que as pessoas são abençoadas por e através de seu ministério significa o mundo para ele porque ele é a realização de trabalho de sua vida. Sou abençoado por ter me envolvido com esse trabalho. Obrigado pela oportunidade de compartilhar tudo isso.
God Bless ya!
Lincoln Bowen

Friday, October 14, 2011

Opprobrium : Discernindo o underground!



Opprobrium (ex Incubus), banda de thrash metal formada em 86' pelo os irmãos Howard, Francis (Vocals/Guitars e Moyses (Bateria), brasileiros (RJ) chamou atenção do underground com seu primeiro full Serpent Temptation '88, e logo assinaram com a Nuclear Blast Records, vindo em seguida o Beyond the Unknown, '91, ainda como o primeiro nome da banda e considerado um dos maiores trabalhos do estilo.


Os conflitos em cima da mudança em torno do nome da banda foram frustrantes, mas superaram o problema e se rebatizaram de Opprobrium. Das referências cristãs em algumas letras, surgiram alguns boatos, como; que a troca de nomes tinha a ver com a conversão ao cristianismo dos membros e agora eles contam a 'verdade' sobre isso, aqui no SIN KILLER.
Os  brothers Howard vivem nos states (Nova Orleans, Louisiana) desde o começo.

Starting ---

Vocês teriam algo de novo para começar essa entrevista falando, alguma coisa como material novo, lineup... Ou qualquer outra atividade da banda?

FRANCIS: Primeiramente, pesso perdão pelo meu Português, pois vim para os EUA muito novo então, com certeza vai ter erros no meu Português ... rsrsrs... Sobre a pergunta, bem No momento estamos trabalhando no nosso novo disco, eu estou admirado em como as musicas estão boas, sei que muitas bandas dizem que o próximo disco vai ser o melhor e tal, mais dessa vez é pura verdade, esse novo disco vai re- colocar mais ainda no mapa o nosso estilo de musica. Estamos também próximos a começar a buscar um novo baixista para a banda, temos muitos projetos, mais dessa vez temos retomado nosso tempo, queremos fazer as coisas com mais fundamento, especialmente nas musicas, em resumo, eu estou super feliz como as musicas estão saindo, eu mesmo não estou acreditando em como elas estão ficando boas.

MOYSES: Oi Norman, espero que o meu Português esteja bom ainda rsrsrrsrr!!! Ok, no momento eu (bateria) e meu irmao Francis (vocals, guitarras) estamos em fase final de composição do novo material para o próximo disco do Opprobrium (ex-Incubus de Nova Orleans, Louisiana, EUA), o nosso quinto disco.

Estamos muito felizes com as novas musicas para o novo disco, realmente estamos criando um disco épico, este próximo disco podemos chamar de um disco "gigante", com material complexo, técnico, com arranjamentos super complicados, mas ao mesmo tempo brutal e feroz, acho que este disco esta atingindo sua própria identidade, diferente de tudo, quando você escuta as novas musicam elas os transporta como uma se você tivesse voando num voo pelos céus. Já vamos para mais de um ano e meio compondo este novo material, mas ta valendo a pena, pois as músicas estão bem trabalhadas e estamos atingindo o resultado que estávamos procurando, também a direção que queremos levar este próximo material. Estamos tentando lançá-lo este ano ainda, mas como o material que estamos escrevendo é muito complexo, acho que o disco devera ser lançado durante o primeiro semestre de 2012 se Deus quiser. Sobre o novo lineup, assim que eu e o Francis fizermos os ajustes finais, iremos ter algumas audições aqui em Tampa, na Florida para achar um baixista qualificado para a banda, sendo assim voltaremos a tocar shows, turnês, festivais etc, logo em seguida. Temos planos de também tocar ai no Brasil com a organização de alguns promotores de shows de Death Metal e de também de algumas igrejas Batistas que já nos enviaram convite para fazer alguns shows de Metal Cristão ai no Brasil. 

Quando vocês mudaram o nome da banda me disseram [ boatos] , que o motivo era o fato dos membros terem se tornado cristãos. Qual a verdade a respeito dessa informação? 

MOYSES: So uma correção, os membros desta banda sempre foram Cristãos, desde criança, por exemplo, eu e meu irmão Francis viemos de uma família Católica, atendemos ao Catecismo e fizemos a primeira Comunhão ainda crianças quando ainda morávamos ai no Brasil, no Rio de Janeiro. Agora nos estamos sempre estudando a Bíblia, etc. Acreditamos mais na palavra de Deus acima de qualquer denominação, agente vai para aonde a palavra de Deus e pregada, qualquer igreja, Católica, Protestante, Orthodox etc, pois todos os Cristãos são irmãos em Cristo e no final todos nos queremos a palavra de Jesus, como diz na Bíblia que nos fins dos tempos a fome não será por pão, mas sim pela palavra de Deus. A nossa banda não pode ser chamada de Metal Cristão exclusivamente, pois a gente não se considera uma banda Cristã. 

O que aconteceu e que nos falamos de eventos Bíblicos da Bíblia nos discos, e no meado dos anos '80, quando lançamos o nosso primeiro disco "Serpent Temptation" (como Incubus) em 1988, as ALGUMAS revistas e fanzines de Metal da Europa e dos E.U.A da época começaram a chamar a nossa banda de Metal Cristão, talvez porque algumas de nossas letras tinha uma moral da historia no final, por exemplo; "se você seguir o mal, você sempre perdera" etc. Também as nossas letras tem uma combinação de subjetivos de morte, violência, a luta e a vida do ser humano do dia a dia, combinado com letras Cristãs, nos tentamos amostrar a realidade e ao mesmo tempo que tentamos mostrar que existe esperança, se o ser humano for mais sábio que a Serpente, as pessoas podem tombarem, mas depois levantar mais forte e encarar a vida e o mal que existe no mundo afora. Sim nossas letras as vezes são gráficas e brutais, mas sentimos que cristãos e seres humanos são fortes e podem encarar essas coisas. Agora, muitos fans da cena do Metal Cristão nos considera com Metal Cristão e outros não,
e já tem fãs que acho que apesar de talvez serem Ateistas ou ate Satanistas adora a nossa banda e não se importam com as nossas letras, mas adoram a nossa musica, temos fãs de vários tipos, a nossa musica fala mais alto graças a Deus! Em relação com as gravadoras, nunca tivemos problemas, o Opprobrium e uma banda que pode assinar com qualquer gravadora, sendo ela Crista ou secular ja pela própria crença e tradição da banda, pois não e novidade por ai que a bandas tem membros cristãos.

FRANCIS: Bem, a realidade é que sempre fui Cristão, e tento seguir a Bíblia no máximo do possível humano, o mais importante e que amo o Deus Eterno, isso pra mim e o importante e é algo entre Deus e mim. Ao mesmo tempo eu respeito que cada um tenha o direito de acreditar no que deseja, pois a meu ver cada um e responsável por suas almas e decisões na vida, então isso ai não me meto, pois a meu ver e entre Deus e a pessoa. 

O nome Opprobrium foi uma escolha a altura de Incubus. A opção por esse nome tem mais a ver com o estilo da banda, ou aconteceu algo que fizeram levou vocês usarem ele?

MOYSES: Nos decidimos mudar o nome para Opprobrium depois que o Incubus da California comecaram a aparecer no mercado mundial, claro, apoiados por um selo major. Durante a nossa parada por volta dos anos '90's, eles apareceram rápidos, com videos na MTV, airplay nas estacoes de radios, revistas etc, e muitos de nossos fãs achavam que nós tínhamos mudado o estilo de musica ou que a nós éramos eles, ai ficou uma confusão danada. Lembro-me que ate antes do lançamento do nosso terceiro disco Discerning Forces pela Nuclear Blast, nós e eles (a NB Records ) tentamos salvar o nosso ex-nome Incubus de algum jeito, com combinações de 2 palavras como por exemplo "Incubus Rage", etc, mas nao poderia usa-lo nem assim por alguma razão. Depois descobrimos que poderíamos usar o nome Incubus em todo território internacional, exceto nos EUA, ai nesse caso, optamos por não fazer assim, Não poder usar o nome da banda (Incubus) na nossa casa? ou seja dentro do nosso próprio pais? Então, para resolver isso de uma vez por todas decidimos mudar de nome, e escolhemos o nome Opprobrium, como você mencionou, achamos que ficou a altura de Incubus, mas sem um tom Satânico, que na qual num ponto prático nossa banda não e.

O Discerning Forces foi lançado no ano 2000 com o novo nome Opprobrium, mas hoje todos, fãs e a banda estão acostumados com o nome Opprobrium, afinal de contas vão fazer 12 de Opprobrium, acho que ate combinou mais com a banda, estamos muito felizes com ele.

FRANCIS: Como todos sabem , tivemos que mudar devido a outra banda da California, mais o nome Opprobrium fui eu que busquei e depois eu e meu irmão entramos em acordo sobre o novo nome, ao passar dos anos demorei a me acostumar com o novo nome da banda, mais agora estou em casa, tipo, o nome e OPPROBRIUM....musicalmente não mudamos, sim progredimos , então estamos feliz que agora temos um nome que nos faz sentir em casa.

Em relação as letras, além da visão crítica, vocês tentam passar algum tipo de mensagem baseado em experiências pessoais?

MOYSES: Sim, as vezes passamos um pouco de nossas experiencias pessoais nas nossas letras, mas nao diretamente, sem muitos detalhes, mas o sentimento ou seja o "feeling" esta la nas nossas letras, temos a nossa opiniao nos subjetivos que escrevemos, mas tambem deixamos uma abertura e um espaco para que a audiencia possa fazer a sua propria mente. O Opprobrium sempre tenta incluir uma mensagem positiva nas suas letras e tambem escrever letras que fassam a nossa audiencia parar pra pensar e refletir no que escrevemos. A gente sempre tenta escrever sobre algo que tenha substancia e significado.

FRANCIS: Sempre, mais nas letras eu prefiro sempre deixar um ponto positivo, falamos sobre corrupcao, violencia desnecessaria, poluicao, em resumo, somos bem realista em nossas letras, escrevemos coisas que gostamos e que ao mesmo tempo combina com a musica, mais nao radicais como muitas bandas que ficam falando da mesma coisa e tal, preferimos falar da realidade aqui em que estamos vivendo. sobre coisas pessoais, sim temos algumas letras que tipo da uma voz ao observar coisas acontecendo em nossas vidas, mais como falei em cada disco, preferimos falar de tudo, pra manter sempre novidades no som pesado que adoramos tocar para nossos fans no Mundo todo.

Vocês tiveram uma ótima recepção do publico secular e assinaram com um dos maiores selos de metal do mundo. Nessa época o que vocês escutavam sobre metal cristão? 
Francis: Bem, praticamente os fans aceitaram normalmente, pois querendo ou nao eles vao ao show para curtir a musica e se divertir, ao meu ver sempre aceitaram bem nosso estilo de musica e letras, pois querendo ou nao somos musicos e estamos aqui para poder entregar o melhor material em termo de musica para nossos fans, pois eles alegres, ficamos alegres, fazemos musica para o povo curtir.

Moyses: Sim gracas a Deus tivemos uma otima recepcao do publico secular, mas como tambem do publico Cristao que gosta de death metal, acho que os primeiros fans Cristao que descubriram a banda, leram as nossas letras e comecaram a divulgar os nossos discos para a cena do metal Cristao e acho que dai o reconhecimento do Incubus (agora Opprobrium) aconteceu entre a cena do metal Cristao.

O que vocês acham de bandas como o Mortification e Tourniquet? 

Moyses: Muito legal.

Francis: Sao otimas bandas, bem profissionais e são bobs musicos também.

O que Deus tem ensinado vocês ultimamente?

Francis: Que com Ele, tudo é possível, se isso for da vontade Dele.

Moyses: Confiar nele.

Esta é a parte para manifesto na entrevista. Você pode expor as suas idéias sobre o que quiser. Deixar todos saberem o que está em sua mente sobre qualquer assunto que você gostam.

Moyses: Claro, em primeiro lugar gostaria de agradecer a Deus e a Jesus por todas as suas bênçãos, também gostaria de agradecer ao Norman e o SIN Killer Webzine Sin por nos ter aqui e pelo o seu apoio ao Opprobrium, Thanks guy! Também esperamos tocar para os nossos fãs do Opprobrium ai no Brasil num futuro muito próximo! Como eu mencionei antes, estamos atualmente trabalhando em nosso quinto registro e está saindo Killer! Death metal brutal e técnico, mal podemos esperar para gravá-la e liberá-lo! Obrigado a todos os nossos fãs brasileiros por todo o apoio ao longo dos anos e esperamos fazer alguns shows por ai para vocês em breve! Até a próxima amigos e keep on metal!

Francis: Cool, aqui vou eu então LOL, Primeiramente gostaria de agradecer o seu ótimo webzine , todos os nossos fãs em todo o mundo por seu apoio leal e amor a nossa música ... E eu gostaria de agradecer nosso Deus eterno por hoje e todas as grandes coisas que Ele fez por mim no passado, eu também gostaria que nossos fãs saibam que estamos trabalhando em nosso álbum atual, o quinto, e desta vez, vamos ocupar nosso tempo com isso porque queremos que este novo record seja o registro a ser falado para as próximas décadas em termos de originalidade e boa música, e tenha certeza, as músicas estão saindo demais! Agradeço a todos por todo o apoio e Metal forever!!!!

Por favor visite (e "Like") a PAGINA OFICIAL DO OPPROBRIUM NO FACEBOOK para mais informacoes sobre o Opprobrium, updates da banda, noticias, novos releases, datas de shows, etc.: http://www.facebook.com/pages/Opprobrium/241105074148

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