SIN KILLER webzine – Interviews: Eduardo Mano :::. Cross Folk power praise...

Monday, May 9, 2011

Eduardo Mano :::. Cross Folk power praise...


Saindo do barulho usual, o SIN KILLER foi conhecer o músico Eduardo Mano depois de ouvir muito  o terceiro álbum ‘Velhas Verdades’ disponível gratuitamente na net.  O carioca camarada e seu ‘folk power praise’  tem espaço  aqui no blogger metalhead.


Primeiro, SIN KILLER soa metal demais? risos 

Hahaha... confesso que soa sim. Crescer ouvindo metal dá nisso, a gente associa qualquer coisa com kill, death e vertentes ao metal... mas sinceramente, não creio que isso seja algo ruim, sabe?

Que tipo de formação espiritual você teve?

Cresci em um lar evangélico, estudei em um colégio confessional... Mas tive meu encontro com Cristo aos 14 anos. Minha formação, e a que recebi dos meus pais, foi muito boa... Eles foram líderes de adolescentes enquanto eu era adolescente, e tive aulas de EBD com minha mãe enquanto junior na Igreja. Pula alguns anos, fiz seminário, pensando em me tornar pastor... E é isso. Tem mais coisas, claro, mas o básico é isso.


Logo quando me tornei um ‘born-again’, escutei muito os grupos, Vencedores por Cristo, Logos e João Alexandre, etc. Velhas Verdades me fez lembrar desse tempo... Acho que não sou o único rocker aqui... 


Vencedores por Cristo, e a galera que saiu de lá, é muito importante pra mim. Eu os considero minha principal influência ministerial, e também como forma de trabalhar a música, com muita influência de fora, e deixando mais espaço para a liberdade de composição. Além deles, sim, Logos é outra banda muito importante para mim. A influência do João Alexandre (e de outros caras, como o Stênio Marcius) é bem posterior... comecei a dar valor a eles, tardiamente, apenas em 2008 (embora já conhecesse). Mas Vencedores é uma influência meio que eterna, pois meus pais ouviam, e sempre conheci as músicas deles. E realmente, você não é o único Rocker aqui. Como disse, aos 14 anos eu recebi a Cristo em minha vida, e foi através de bandas como Stryper, Petra e outras que Ele me tocou definitivamente. Tendo crescido ouvindo metal, Tourniquet e Mortification logo se tornaram minhas bandas predilateas, pois minhas preferêncas eram mais pata o Thrash e o Death. Hoje, de metal, ouço pouquíssima coisa... mas acho que é mais por preguiça. rsrs 


Descreva sua música...

Rapaz... eu gostaria de descrevê-la como folk, mas a cada ensaio que fazemos, eu acho que a coisa vai sempre pra um lado. Temos músicas mais rock, temos música mais folk... basicamente isso, com letras que tentam, de alguma forma, ser cristocêntricas. Creio que hoje há muita falta disso nas igrejas. Troucou-se a adoração a deus por uma adoração humanista, onde o homem é o centro de tudo. Daí, a idéia e colocar as coisas em seus devidos lugares. Não é nada de especial, é apenas algo que nós gostaamos e nos sentimos bem tocando e fazendo. :)

 A escolha por esse estilo com formato abertamente ‘worship’ se diferência completamente da indústria ‘gospel’. Algum motivo?

Então, pela preocupação de fazer algo que traga reflexão dentro da igreja, no sentido "que culto é esses que estamos prestando", não foi planejado chegar a esse formato, foi natural. Eu tenho muitas barreiras com o meio gospel, com a forma de pensamento, com as práticas de mercado... acho que de cristão aquilo não tem nada.

Pretende procurar um selo, ou vai seguir via ‘underground, indie mesmo’?

Cara, eu quero liberdade pra criar. Seguir de forma independente é difícil, pois todos nós da banda trabalhamos, e não tem como nos dedicarmos a ela da forma que gostaríamos. O ideal seria estarmos em um selo, mas com liberdade. Mas se tiver que abrir mão da liberdade, eu continuo do jeito que está, sem problemas. deus faz o que Ele quiser, sempre.

Suas ultimas apresentações passou por Manaus e em São Paulo, conta um pouco sobre essa mine ‘tour’.

Cara, esse tempo foi bem legal, pelas experiências que eu e minha esposa vivenciamos. Fomos para Manaus para tocar em um retiro, e acabamos fazendo uma viagem missionária e morando em outro estado por pouco mais de um mês. Creio que Deus falou algumas coisas aos nossos corações, e foi muito legal isso. Em Manaus toquei em duas igrejas e um retiro, e também preguei duas vezes. Em São Paulo, tocamos no Love 2011 e em uma igreja. Foi um mês corrido e animador... mas voltar à realidade do dia-a-dia e do trabalho nem sempre é a coisa mais animadora do mundo. Agora é seguir a vida.
Final Comments? 


Sejamos sempre reais.



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