SIN KILLER webzine – Interviews: 11/1/11 - 12/1/11

Sunday, November 20, 2011

Close Your Eyes: o som que flui do coração

In English version click here by Hopecore Mag


Os membros de Close Your Eyes tem muito o que agradecer por este mês. O seu segundo álbum Empty Hands And Heavy Hearts estreou na posição 117 no Billboard Top 200 Charts, uma grandiosa realização para este estilo e cenário. Somado a essa honorável posição, CYE tem apreciado os animadíssimos reviews do lançamento da secundária Victory, tem turnês à vista com os semelhantes do Norma Jean também como sua própria headliner no início de 2012. Parece que nada pode parar estes cinco de aproveitarem (usarem) sua atração por mistura, a arena de sons fortemente inspirados e grandes ânimos que vão muito além dos palcos dos seus festivais cristãos favoritos. O guitarrista/vocalista Brett Callaway falou com a Hopecore.com recentemente pra deixar os fãs conhecerem seus pensamentos sobre a elaboração do novo álbum, o contato com a galera e a definição cada vez mais iminente de um movimento.
Vocês realmente causaram um grande impacto com seu álbum de estréia na Victory. Vamos fazer um breve apanhado primeiro; além de fazer muitas turnês, o que estes dois últimos anos tem pressentido para vocês?

Brett Callaway: (Risos) Tem pressentido turnês e mais turnês! Mas eu amo isso! O tempo voa para mim… talvez porque eu esteja me divertindo ou talvez porque eu esteja muito ocupado. De vez em quando eu tento apenas me sentar e deixar as coisas rolarem... mas eu acho que não tenho deixado o suficiente. Outra coisa além das turnês é que tenho tanto escrito como gravado músicas. Ou as eventuais saídas com família e amigos quando estou em casa.
Capa : November 2011 - Issue #30



Pessoalmente, o que significa estar nesta posição na qual você se encontra? Ser capaz de preparar este álbum e as turnês como vocês fazem ao lado de outras ações maiores?


BC: Pessoalmente, eu ponho muita responsabilidade sobre mim. Eu acho que temos sido totalmente abençoados e temos recebido grandes oportunidades e eu não quero desperdiçar nenhuma delas! Eu sinto que tenho responsabilidade sobre todo mundo, os fãs, os outros caras na minha banda, e a nossa gravadora. Eu amo todos eles e nunca quero decepcioná-los!

Vocês sentaram e compuseram esse álbum ou isso aconteceu em sua maior parte na estrada? Você poderia dar uma ideia para os leitores para que tenhamos um gostinho dos seus ambientes e como este processo de compor foi para vocês?

BC: Bom, estas músicas foram escritas em algumas maneiras diferentes. Cerca de metade delas fora escrita em um mês no qual estivemos fora das turnês. Algumas músicas foram escritas antes disso somente em momentos aleatórios durante o ensaio, pouco mais de um ano depois de gravarmos o nosso último álbum. E então algumas músicas foram escritas apenas como idéias que enviamos uns aos outros quando estávamos tanto em casa como na estrada. (Risos) E uma música, “Erie”, foi na verdade feita num espaço de ensaio em Erie, Pensilvânia, quando tivemos dois dias entre turnês no inverno passado.
O álbum é bastante cativante, sem fugir do seu propósito. Conte-nos um pouco dos objetivos que vocês tiveram com este disco resultando em tal grande sucesso assim como no último? Algum medo de uma ‘crise de segundo álbum’?
BC: Cara, nós apenas compusemos as músicas que queríamos. Escrevemos o que nós curtimos e o que fluiu de nós. Quero dizer que é claro que você pensa consigo mesmo “nossos fãs irão gostar disso ou não?”, mas no final do dia nós escrevemos o álbum que queríamos escrever. É claro, todos nós temos músicas das quais gostamos mais do que outras, mas realmente soa como uma combinação de todos os nossos estilos e preferências, eu acho.
Nosso objetivo não foi seguir ou se preocupar com as tendências e apenas escrever boas músicas. Acho que tivemos êxito nisso. Acho que escrevemos um álbum de punk rock sem inclinar-se muito para o que tá rolando no punk rock e hardcore atuais.
(Risos) Nós sempre temos receio em lançar um novo álbum... secundário ou não.

Freqüentemente você ouve pessoas falando sobre uma música ser boa para uma certa estação por causa do sentimento que a música exala. O outono está em pleno andamento para seu lançamento, esse fato entrou em cena enquanto vocês estavam pensando sobre como queriam que esse álbum soasse ou durante o processo de escrita das letras? Ele definitivamente soa como o outono pra mim...

BC: (Risos) Não mesmo! Nós na verdade não fazíamos ideia de quando este álbum seria lançado enquanto estávamos escrevendo boa parte das músicas. Shane só escreveu o que ele estava a fim de escrever. Ele quis compor algo um pouco mais “dark” liricamente do que o último álbum... e nós apenas o deixamos sozinho para fazê-lo.
Explique mais sobre o título Empty Hands And Heavy Hearts para nós. Também conte-nos como ele correlaciona-se com a arte do álbum do garoto debaixo do holofote cercado pelas figuras perseguidoras nas sombras...

BC: Esta é uma pergunta mais do tipo do Shane, mas tentarei explicar da melhor maneira possível. Basicamente o título é o que ele diz. Às vezes nós apenas nos sentimos tristes, como se tivéssemos nada... este seria o coração pesado e as mãos vazias. A capa é apenas uma parte da estória. Você tem que ver todo o encarte do álbum.
Eu não pensei que seria possível, mas a energia está ainda maior comparado com o seu último álbum, no que remete à velocidade das músicas, aos vocais intensos, e a lista segue. Isto foi uma decisão consciente ou isto é apenas o som que flui da sua mensagem?

BC: Cara, isto é o som que flui do meu coração. Eu fui um cara do punk rock desde que eu faço música. Isto soa como um lar pra mim. Acho que todos nós quisemos compor um álbum de punk rock/melodic hardcore mais rápido e agressivo. Então, foi isso que fizemos. Eu não acho que nós realmente falamos sobre querer ter mais energia... embora ter mais energia tanto quanto for possível seja sempre o nosso objetivo.

Vocês caras certamente estão dentro do movimento do spirit filled hardcore. Você poderia compartilhar conosco um exemplo no qual vocês viram o mover do Espírito em alguns shows?

BC: Nós sempre não gostamos de sermos associados a isso. Nós muito raramente nos denominamos como banda cristã porque vemos muitas bandas por aí que pregam apenas para encherem os seus bolsos. Mas no outro lado disto, temos bandas como Sleeping Giant... o Tommy pregará o Evangelho até sua mandíbula cair... mas eu nunca vi o cara dizer alguma palavra não-genuína.


Eu acho que o Espírito se move em nossos shows toda vez que nos sentamos e conversamos com um jovem que esteja em um momento difícil... e verdadeiramente mostramos a eles o amor. Digo, às vezes vemos as pessoas erguendo suas mãos em adoração enquanto tocamos. E isto é ótimo! Eu não quero tirar coisa alguma da adoração deles. Eles sentem a liberdade para fazê-la... e isto é maravilhoso! Mas eu acho que todos nós sentimos que o nosso objetivo primário ao qual buscamos é sair por aí e retirar as pessoas feridas da escuridão e do desespero em suas vidas. Não somos a banda do tipo “cantando pro coral”. Somos a banda do tipo “amando os não-amados”. Não me leve a mau, gostamos do “coro” e somos muito agradecidos pelo apoio deles. Eles nos permitem sermos capazes de alcançar estes jovens aí afora que estão feridos. E isto inclui os cristãos e os não-cristãos.


Existem algumas bandas que ultrapassaram o apelo onde você pode ser tão sincero com suas crenças e ainda ter pessoas de todo tipo de caminho de vida que te respeita independentemente disto porque sua música é muito, muito boa. Em sua opinião, o que é preciso para ser tal banda?
BC: É preciso ser totalmente verdadeiro. Você não pode ser falso e ainda esperar fazer isso. Você também não pode ser um babaca. Você não pode tentar socar algo goela abaixo em alguém. Tratamos a todos com amor e respeito neste aspecto e tentamos ao máximo não julgar alguém. Quero dizer que quando digo que tratamos a todos com amor e respeito não significa que nós iremos concordar com coisas como racismo em nossos shows... nós ainda podemos amar estas pessoas sem amar o ódio em suas vidas, porém.

Alguns vídeos dos seus trabalhos? Se sim, o que você pode dizer aos leitores? E quais são os seus planos para turnês futuras?
BC: Muitos e muitos vídeos dos trabalhos! Temos um que sairá dentro do próximo mês e estamos gravando outro vídeo com Dan Dobi, que fez o vídeo de “Song For The Broken”, no próximo mês quando estivermos na California.
Os planos para turnês que eu posso anunciar já estão em nosso Facebook. Apenas a curta headliner que estamos fazendo e os encontros com Norma Jean. Temos mais planos para turnês já confirmados... mas estes eu ainda não posso anunciar.




Fonte: Hopecore.com 

Mortification | Conheça o novo guitarrista.


O novo nem tanto assim, e da Nova Zelândia, o guitarrista do  Mort T.Dixon conta em  entrevista para a fanpage brasileira do Mort um pouco do seu background music.  http://www.mortifination.blogspot.com/
Check it out.


By Márllon Matos
Tradução por Carol Mariana

Hello Troy! Saudações brasileiras! Conte-nos sobre sua vida / carreira na música até a sua vinda ao Mortification!

Hello to you, too... eu nasci na Nova Zelândia e cresci numa cidade chamada Wanganui. Montei minha primeira banda de punk rock no ensino médio com meu melhor amigo Joshua Louwrens chamada "Engraved Invitation" e gravamos um EP... boas lembranças...
Quando terminei os estudos eu juntei-me aos meus professores de guitarra numa banda de heavy rock chamada "Daisy Chain" e viajamos por toda a Nova Zelândia, tocamos no Parachute Festival e outros... gravamos um álbum chamado "The Core That You Bite"... foi uma ótima experiência.
Eu então me mudei para Melbourne, Austrália, em 2002 e casei com minha linda esposa Haley em 2006.
Desde 2002 estive envolvido em vários projetos e finalmente comecei o meu próprio estúdio de gravação.

Como aconteceu a oportunidade de entrar na Moritifcation? Você acompanhou a carreira da banda?
Eu não curto a carreira da banda tanto quanto outras pessoas, mas eu curti o que ouvi. Eu vi Steve tocando no Wonrowe Vision no dezembro passado (2010). Eu sabia que Steve não morava longe de mim, então o contatei por email para perguntá-lo se ele sabia de alguma banda de metal cristão à procura de um guitarrista. Daí começamos uma grande amizade. Durante este tempo uma oportunidade surgiu para testar um segundo guitarrista na Mortification.

Você participou do processo de elaboração do "Scribes..."
Não, não para o EP... algumas ideias aqui e ali... talvez no próximo lançamento eu tenha mais envolvimento.

O que você poderia "pincelar" sobre Scribes? Letras, arranjos, características do som...
Bem... sem falar muito, é bem diferente dos outros álbuns. Brutal e experimental dentro de gêneros misturados... muita coisa do death metal old school de volta... influenciou minhas bandas como Master, Immortal, Benidiction, Bolthrower...

Uma das minhas letras favoritas do EP teriam de ser da música "Jaws Of Life"... as frases são boas e os tons vocais, brutais.

Uma pergunta que incomoda muita gente... hehehe... por que Scribes Of The Pentateuch é somente um EP, e não um CD completo? O que deveria aparecer nesse lançamento como bonus track?
Steve respondeu uma questão similar a essa no 'Question Of The week', por favor confira... eu acho que você terá de descobrir qual é a bonus track quando ela for lançada... hehehehehe

Bom, fale-nos um pouco sobre sua outra banda, Amongst Thorns.
Bem, Amongst Thorns é meu projeto/banda solo. São todas as minhas influências postas numa única força de sons caóticos de prazer... industrial, metal, experimental, rock... estou atualmente no processo de gravação e lançamento de um EP chamado "Defeater" com convidados especiais antes do fim do ano. Então, stay posted, folks!

Qual a sua música favorita da Mortification? E seu álbum favorito?
Ahhhh, são muitas pra escolher... LOL... eu acho que a minha top favorite song seria "From The Valley Of Shadows". Um dos meus álbuns favoritos é o Post Momentary Affliction. Muito bem produzido, com ótimos tons e sons...

Bandas favoritas e influências musicais?
P.O.D, Demon Hunter, Bolthrower, Napalm Death, Blind Guardian, Soulfly, Klank, Circle of dust, Celldweller, Audioslave, The Accident experiment, Black label society, Sevendust, Behold the kingdom, Grave robber, Every knee shall bow, Static-x, Psycroptic, Miseration, old school metal, anything loud!! E muito mais... hahahaha
Também confiram uma ótima 'upcomming band' de metal de Aussie chamada INCRYPT, com seu album de estreia "Masterpiece" no iTunes, Facebook, Myspace ou ReverbNation. Dêem bastante apoio a eles!

Obrigado pela oportunidade de entrevistá-lo! Sinta-se livre para fazer observações finais... God Bless!

Obrigada a todos. Aumente o volume do seu estéreo ao máximo e mantenha o metal vivo!!

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